30.12.10

Para fechar 2010

Na despedida de 2010, aqui vai uma foto (clicada com celular) da "beleza" de comunicação exterior na Av. Airton Senna. A data fatal para regularização da publicidade exterior está se aproximando. Espera-se que esse tipo de paisagem desapareça do mapa de Londrina e que as empresas se conscientizem das suas responsabilidades sociais - tanto as empresas de publicidade exterior como os anunciantes.

Indoor? Tô dentro!

Eis aqui um luminoso-noticioso "indoor" do Portal UOL, que intercala notícias atualizadas com publicidade. São imagens de altíssima qualidade, que tornam chamativos e atraentes quaisquer publicidades bem produzidas. Para quem pensa que não há substitutos para os horrorosos outdoors na cidade de Londrina, aqui vai a prova.
Este luminoso (reproduzido com duas imagens diferentes) está fixo em parede de um movimentadíssimo laboratório clínico da cidade e certamente tem índices de leitura muito superiores à parafernália instalada nas ruas.

10.11.10

Quem se orgulha dessa visão?

Nem seria preciso comentar. Trata-se de uma vista da rotatória que fica na esquina da Av. Bento Munhoz com Airton Senna. Como a foto é pequena, aqui vai:
1 - A mancha preta é a base para instalação de algum outdoor, que está há meses sem anunciante. Ele se transformou numa... mancha preta.
2 - O outdoor deste colégio está desbotado e feio. Além disso, não nos parece que esse tipo de poluição seja um bom exemplo para os jovens , ainda mais depois que a Câmara dos Vereadores aprovou o novo projeto "Meia Cidade Limpa". Os diretores do colégio deveriam ser os primeiros a dar o exemplo e colaborar com a Prefeitura.
3 - Há uma estrutura esperando um "front-light" qualquer. Está desse jeito há meses.

Será que os londrinenses podem sentir orgulho da sua cidade e das empresas que poluem nosso visual - tanto as que alugam espaços como as que anunciam dessa forma?

De Londrina para o mundo

Os londrinenses devem estar satisfeitos com essa visão "maravilhosa" de uma das suas esquinas. Se o anunciante (uma escola) imagina que este outdoor horroroso, montado atrás de um muro mais horroroso ainda, vai lhe trazer lucros e dividendos, está enganado. Julgue você mesmo: existem pichações muito mais bonitas do que este "arranjo" preparado por alguma empresa de publicidade exterior.

26.10.10

Londrina promete Tolerância Zero

O Jornal de Londrina publicou em sua edição de 22/10 último uma reportagem sob o ttulo “Operação Limpeza” enfocando a decisão da Prefeitura de Londrina de partir para o que ela chama da “Tolerância Zero” em relação ao cumprimento da nova lei de publicidade exterior na cidade.

Eureka! Descobriram, finalmente, o caminho das pedras!

Nosso blog vem denunciando há anos as irregularidades e o excesso de poluição visual em Londrina. Enfatizamos a inércia da Prefeitura que nunca soube (ou nunca quis) utilizar os instrumentos legais de que dispunha.

Mostramos que foi a permissividade da própria Prefeitura que deixou o caos visual tomar conta da cidade. Bastaria não liberarem as instalações de outdoors, frontlights, empenas em prédios, placas nas fachadas das empresas e toda a parafernália que tornava a cidade dia-a-dia mais horrorosa, para reduzir drasticamente o “pastiche” londrinense.

Explica-se: para cada outdoor, para cada frontlight, para cada painel em fachada de lojas, para cada empena aplicada em algum prédio, as empresas de publicidade exterior são obrigadas a obter a respectiva licença de exibição, além de pagarem as taxas municipais.

Então deduz-se que ou as licenças foram sendo concedidas a granel, sem qualquer critério nem fiscalização pela Prefeitura, ou as taxas não foram recolhidas pelas empresas de publicidade exterior.

Agora, essas empresas terão obrigatoriamente de se enquadrar às várias normas do projeto "Cidade Limpa" proposto pelo prefeito e que intitulo de “Meia Cidade Limpa”.

Por exemplo, elas devem manter sem publicidade exterior um quadrilátero de abrangência de ruas e avenidas projetado pela Prefeitura; obedecer distâncias entre outdoors; instalar estruturas metálicas padronizadas; proibir publicidade em tapumes de obras; cumprir dimensões específicas de painéis em fachadas comerciais.

A Prefeitura promete multar quem descumprir a lei.

Vamos ficar de olho!

20.8.10

E a poluição visual continua

Não é a primeira vez que fotografo esta esquina, que fica no fim da avenida João Wycliff com Bento Munhoz. Faz muito tempo que a mostrei no blog e, pelo que você pode observar, continua tudo como antes: um trenzinho de outdoors enfeiando a paisagem e poluindo a cidade. Como já comentei em artigo anterior, nem a iminência da aplicação da nova lei "Meia Cidade Limpa" intimidou ou mexeu com a consciência das empresas de publicidade exterior. Ficou tudo como estava - ou até pior. O que demonstra uma incrível falta de cidadania e de amor para com a cidade.

Serão "escort girls"?

Veja bem o que está escrito no texto: "I'm a Glam Girl 4U". Ou, por completo: "I'm a Glam girl for you". Traduzindo: "Eu sou uma garota Glam para você". Será que estas meninas estão mesmo à disposição dos homens que lêem o outdoor? A mensagem nem é de duplo sentido, pode ser considerada de sentido direto mesmo. O que me leva a um tema muito chato: a exploração de mulheres-objeto continua em alta e muitas jovens e mulheres fazem questão de destacar essa vertente. Portanto, você que se interessou pelas meninas, dê um pulo ao endereço indicado. Elas estão lá esperando por você! Lembrete: o outdoor está exposto em Londrina.

Escondendo a academia

A gana de colocar outdoors em Londrina é tão grande que este "lindo" conjunto esconde totalmente a empresa que está ao lado (só dá para ver um pedaço da fachada branca), que é uma academia atlética. Maia uma "maravilha visual" da cidade, avalizada pela Prefeitura.

O lado de trás dos outdoors

Esta visão feia do terreno maltratado e das estruturas improvisadas é a mesma que moradores de casas e prédios que ficam por detrás dos outdoors têm todos os dias. O que desmente as afirmações do presidente do Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Paraná, quando ele destacou que as empresas que colocam os outdoors mantêm limpos os terrenos. Essa é a maltratada cidade de Londrina!

10.8.10

Concorrendo à pior fachada do ano

Esta loja de materiais de construção está de frente para o Lago Igapó II. Como você pode observar, a marca registrada dela é poluição visual. Com toda certeza, esta loja jamais recebeu em suas dependências um publicitário, um vitrinista, um decorador, um designer. Muito provavelmente há uma placa na porta com o texto "Proibida a entrada de cachorros, crianças e publicitários". Dificilmente haverá alguma outra fachada em Londrina que possa competir nesta categoria de "a pior fachada do ano". Se você imaginar que a Prefeitura está fiscalizando ou normatizando fachadas, esqueça. Este departamento é terra de ninguém!

Sujeira, feiúra, poluição

Rua Bento Munhoz, em frente ao Lago Igapó II. Este dois outdoors estão desativados há meses - parece que nenhuma empresa mais quer utilizá-los. Aliás, existe um terceito outdoor ao lado destes, também abandonado. Por isso, eles ficam expostos ao tempo com restos de colagens, sujos, deixando o entorno feio. E a Prefeitura de Londrina, deixa por isso mesmo?

4.8.10

Dica de publicidade indoor

Para quem pensa que a publicidade exterior só se restringe à poluição visual dos outdoors, placas, cartazes, frontlights & Cia., eis uma dica para a publicidade chamada indoor. Se bem planejada (reitero: se bem planejada), essa publicidade cairá muito bem nas várias galerias comerciais, na estação rodoviária, no saguão do aeroporto e em alguns outros ambientes de passagem de pessoas, como os edifícios comerciais. Desde que não vá novamente pecar pelo excesso, pela sobreposição, pelo atravancamento.
Além de dar vida ao ambiente com suas cores e sua iluminação, essa publicidade cumpre a finalidade de divulgar marcas e produtos sem atrapalhar o visual da cidade, o trânsito e o meio ambiente. Esta é uma forma de limpar a cidade da sua horrorosa poluição visual.
Aqui se destacam os publicitários realmente criativos, na preparação de peças bonitas, chamativas e diferenciadas.
Londrina precisa dessa mudança de conceitos!

23.7.10

Má vontade, esquecimento ou afronta?

Avenida Ayrton Senna, Londrina. O projeto "Meia Cidade Limpa" foi aprovado, prevendo a redução no número e a normatização na colocação dos outdoors e da publicidade exterior. Aqui, pela foto, parece que nem tomaram conhecimento de que só serão permitidos dois painéis a cada 100 metros de distância. Os espaços continuam a ser oferecidos a anunciantes. E do jeito que estão agora, contribuem bastante para a poluição visual da cidade.

Isso vai acabar?

"Reclame" pintado em muro. Quase um padrão Londrina de comunicação. E este não é um murinho qualquer, não. É um murão.
Pelo novo projeto aprovado "Meia Cidade Limpa", as pinturas nos muros deverão ser proibidas. Vamos ficar de olho!

21.7.10

Autorregulamentação X Alto faturamento

Em certo dia, eventualmente ensolarado, pássaros chilreando (lindo) e a boa-vontade voejando pelo ar (mais lindo ainda), agências de propaganda, veículos de comunicação e anunciantes, todos devidamente bem representados, sentaram-se à mesa de reuniões. Cansados das reclamações de consumidores, dos jornais, rádios, das revistas e emissoras de televisão e ainda dos vários puxões de orelha recebidos de entidades públicas e associações disso e daquilo, colocaram em vigor uma espécie de bíblia que veio normatizar o setor da propaganda: o Código de Autorregulamentação Publicitária.

A partir do tal Código, descobriu-se que a publicidade enganosa não seria mais aturada; que os veículos de comunicação poderiam denunciar anúncios mal intencionados; que aqueles consumidores que se sentissem ofendidos teriam um canal de comunicação; que agora existiam regras para comerciais de bebidas alcoólicas; que dúvidas sobre alguma peça publicitária seriam colocadas em discussão no CONAR – o Conselho que supervisiona tal autorregulamentação. E vários outros tópicos.

Nenhuma agência de propaganda, nenhum veículo de comunicação, nenhum fornecedor do setor queixou-se de queda de faturamento ou do rigor do código então aprovado.

Em Londrina, contrariamente, apesar das queixas dos londrinenses, apesar das reclamações contínuas nos jornais, das denúncias na televisão, das cartas de urbanistas e do clamor geral, as agências de propaganda e as empresas de publicidade exterior jamais cogitaram de procurar sequer alguma mesa de reuniões – quanto menos reunir-se - para juntas discutirem o assunto da poluição visual na cidade.

Talvez porque não houvesse pássaros chilreando ao redor.

Ou porque não existisse boa-vontade voejando pelo ar.

Ao invés de autorregulamentação, alto faturamento, custasse o que custasse.

E entupiu-se a cidade com outdoors. Para caber maior quantidade, formaram filas, como se fossem trenzinhos.

E entupiu-se a cidade com front-lights. O que importa se estiverem tirando a visão dos moradores do prédio?

E encontraram mais e mais terrenos, para mais e mais aglomerações de placas, cartazes e outdoors.

E inventaram dois, três e até quatro andares sobrepostos de outdoors.

E montaram luminosos, placas, faixas, penduricalhos na frente das lojas e do comércio em geral.

E pintaram famigerados “reclames” nos muros – inclusive em áreas nobres da cidade.

E fizeram de Londrina uma das cidades mais poluídas visualmente do Brasil.

Mesmo no intervalo de tempo decorrido entre a apresentação do projeto “Cidade Limpa” pelo prefeito à Câmara dos Vereadores, da audiência pública e das discussões a respeito do assunto, jamais se cogitou de algo parecido com um “Êpa! Alto lá! Vamos rever este assunto! Vamos reverter a situação! Vamos agir por conta própria!”.

Não. A cidade continua exatamente como há um ano e assim permanecerá até que o projeto “Meia Cidade Limpa”, finalmente aprovado pelos vereadores, tome alguma feição, algum rosto – e a Prefeitura passe a ditar as normas das quais se eximiu durante anos a fio.

Autorregulamentação? Que nada. Alto faturamento, isto sim!

20.7.10

Nova praça, sem poluição visual. Até quando?

Eis aqui uma nova pracinha encravada na chamada Gleba Palhano. Recém-terminada, parece que ainda não foi "achada" pelas empresas de publicidade exterior. Vamos ver quanto tempo ela fica "virgem " e impoluta?
Uma observação: as pedras petit-pavet que foram arrancadas pela Prefeitura do famoso e histórico Calçadão de Londrina, sob a alegação de que eram impróprias para o local, agora estão bonitinhas, bem fixadas, formando belo desenho e enfeitando a Gleba Palhano. Protestos e argumentações dos londrinenses contra a remoção do Calçadão não foram considerados pelo prefeito. Para o Calçadão, não serviam. Para a Gleba Palhano, servem!

7.6.10

Meia Cidade Limpa

Meses e meses de discussão e o projeto Cidade Limpa apresentado pelo prefeito de Londrina que pretendia extinguir de vez com toda comunicação exterior poluente da cidade volta para a Câmara dos Vereadores em uma versão considerada mais light.
Os pontos mais importantes do novo projeto – que ainda será votado – prevêem o limite de dois outdoors por terreno a cada 110 metros – o que provavelmente eliminará o famigerado trenzinho de outdoors que as empresas do setor inventaram na cidade; não haverá mais painéis e frontlights em praças, parques e áreas verdes públicas – um absurdo que nosso blog Visual de Londrina vinha denunciando; laterais de prédios e empenas, além de outros tipos de publicidade – como painéis e frontlights luminosos – também serão banidos, segundo a nova proposta.
E agora um dos pontos importantes, que cansamos de mostrar no blog: a pintura de “reclames” (propagandas) em muros fica definitivamente proibida. Ufa!
Quanto à publicidade em fachadas de lojas e comércios, imóveis com mais de 10m de fachada, poderão ser utilizados até 15% da frente com anúncios. O limite, no entanto, será de 20 metros quadrados. Quem sabe, o visual das lojas e escritórios se tornará mais bonito?
Se este projeto for aprovado, representará uma vitória de todos os que batalharam pelo fim (ou pelo menos pela redução) da poluição visual em Londrina.
Nosso blog iniciou esta cruzada em 11 de agosto de 2007, mostrando através de fotografias, comentários e textos o avançado estágio de poluição visual que tomara conta da cidade.
A partir das denúncias do blog, fomos chamados para entrevistas em rádio, televisões e jornais, o que provavelmente desencadeou a discussão em âmbito administrativo.
Esperamos que as empresas especializadas do setor, as agências de publicidade e principalmente as empresas cumpram aquilo que for determinado pela lei. Que os criativos consigam desenvolver peças atraentes e diferenciadas. E que o os cidadãos passem a ter uma visão espacial mais agradável, com destaque para as cores, o verde, o céu e o horizonte.
Lembramos que toda essa polêmica poderia ter sido evitada se as empresas do setor formulassem um código de autorregulamentação, a exemplo das agências de publicidade.
Enfim, meio projeto é sempre melhor do que nenhum.

20.5.10

Prefeitura de Londrina e a arrecadação com as Taxas de Publicidade Exterior

Depois de perder um tempo precioso à cata de informações no site da Prefeitura de Londrina para tentar encontrar qualquer item que se aproximasse o mais remotamente que fosse, daquele que poderia englobar as taxas de publicidade e de licença para exibição dos outdoors e da publicidade exterior, confesso que desisti.
Como não sou técnico em contabilidade e finanças, assim como não o é a maioria da população, seria interessante que a Prefeitura nos esclarecesse sobre o assunto. Quantos outdoors, frontlights e correlatos estão devidamente cadastrados e pagam a taxa anual, aliás irrisória, para ocuparem os espaços que poluem nossa cidade?
Quantas placas e letreiros de publicidade nas fachadas do comércio estão cadastradas e pagam a tal de Licença de Publicidade?
A Prefeitura multa e eventualmente retira os outdoors e a publicidade exterior irregular?
A Prefeitura está defendendo os interesses da população, como é sua obrigação?
Por que a Prefeitura não retira aqueles outdoors que infringem ostensivamente a lei, como os que estão de frente para parques públicos (o Zerão, por exemplo), como denunciado em carta de leitor dirigida ao Jornal de Londrina (vide abaixo)?

19.5.10

Cidade limpa?

(Texto de Luiz Henrique Dall’Antonia publicado em 18/05/2010 na seção Opinião do Leitor do Jornal de Londrina e que tomamos a liberdade de reproduzir)

Depois do desastre climático das chuvas do final do ano passado e do desastre administrativo (da gestão passada) que, juntos, dizimaram dezenas de árvores da nossa cidade, é possível dizer que hoje, no Zerão(*), existem mais outdoors do que árvores.
Lojas, imobiliárias, restaurantes, construtoras, faculdades e até o próprio governo estadual e federal escolheram como veículo de propaganda a poluição visual aonde os frequentadores vão à busca da natureza.
Será que todos eles não perceberam que esse tipo de propaganda é um verdadeiro tiro no pé? Eu não matriculo meus filhos em colégios que não respeitam o meio ambiente! Eu não compro em lojas que tomam essa atitude brega de poluir visualmente um parque. Eu não adquiro apartamento de construtoras que vendem belas vistas do Lago Igapó, mas que equivocadamente obstruem com sua propaganda o direito de todos às belas paisagens enquanto caminham. Eu não apoio governantes que agridem minha visão, nos poucos momentos que tenho para relaxar contemplando a natureza!
E cadê o projeto “Cidade Limpa?” Será que a força financeira e política dos donos das empresas de outdoors é tão maior que a força dos donos de quiosques do calçadão? Só para lembrar, no dia 5 de junho é o Dia Internacional do Meio Ambiente.

(*) O Zerão é um parque de lazer deitado em berço não tão mais esplêndido, praticamente no centro de Londrina, que jaz tristemente abandonado à própria sorte e cercado de outdoors – como denuncia o leitor.

18.4.10

Publicidade exterior + utilidade pública

Eis uma colher de chá para os anunciantes de Londrina substituirem a famigerada poluição visual por publicidade exterior somada a utilidade pública. Neste caso, a criação do banco lembra as barras de chocolate de um tablete. Veja como se destaca o nome do produto/anunciante. Quem disse que publicidade exterior equivale apenas a outdoors e não pode ser criativa? É nestas horas que se destacam os criativos da publicidade, usando de originalidade e buscando novos resultados para seus clientes.

31.3.10

Infração à ética?


Para quem não sabe, nós, publicitários, temos sempre de tomar as devidas precauções na hora de criar e veicular um trabalho.
O Código de Ética Odontológica, de 05 de junho de 1998, que parece estar em plena vigência, estabelece em seu Artigo 30:
“Nos anúncios, placas e impressos deverão constar: - o nome do profissional; - a profissão; - o número de inscrição no Conselho Regional”.
E reforça em seu Artigo 32:
“Às empresas que exploram os vários ramos da Odontologia, tais como clínicas, cooperativas, planos de assistência à saúde, convênios, credenciamentos, administradoras, intermediadoras, seguradoras de saúde e congêneres aplicam-se as normas deste Capítulo.”
Como pode ser constatado na imagem, este outdoor exibido em Londrina não cumpre o tal Artigo 32, pos não consta o nome do profissional nem o seu número de inscrição.
Seria interessante se o Conselho nos esclarecesse se este tipo de comunicação é considerado legal.

19.3.10

Reclames no muro. Lamentável!


Estes são os "reclames" pintados no muro do Iate Clube de Londrina, que abrangem praticamente um quarteirão. Aparentemente o clube não fatura o suficiente com suas mensalidades, festas, locações de espaços, eventos sociais e esportivos e procura arrecadar um 'plus' a mais com a locação dos espaços do muro e nos outdoors. O problema é que o clube não fica na periferia da cidade: fica na mais central das avenidas da cidade, a nobre Av. Higienópolis. Parece que a prefeitura faz vista grossa ao problema. Note também a quantidade de verde que fica escondida atrás dos outdoors. Faturar assim é cômodo, Comodoro?

Londrina, março 2010

Mudou alguma coisa na cidade depois da discussão sobre Poluição Visual na Câmara Legislativa de Londrina? Parece que não. Esta é a vista da nobre Av. Higienópolis, perto do Lago Igapó. Um aglomerado de painéis, frontlights e pinturas no muro, para ninguém - que ame a poluição visual - botar defeito.

17.3.10

Abrigo de ônibus com ar condicionado

Este é um abrigo de ônibus na cidade de Dubai. Além da modernidade, tem ar condicionado para conforto dos passageiros. Vale como sugestão para a prefeitura de Londrina. Nada mau!

4.2.10

Dica de vitrine

Olhe para a criatividade e simplicidade desta vitrine. Precisa mais? Uma vitrine destas ganha de 30 a zero de qualquer outdoor na cidade de Londrina. À noite, técnicas de iluminação valorizam a imagem. Estranhamente a arte do vitrinismo não é explorada na cidade. (Autor desconhecido)

22.1.10

“Para mostrar a cidade”


Sob este título, a Revista Habitação(*) publicada pelo Secovi – PR publicou matéria, na qual especialistas analisaram a lei “Cidade Limpa”, que ainda se encontra estacionada na Câmara dos Vereadores de Londrina.
O autor deste blog foi um dos entrevistados, afirmando que “o excesso de comunicação visual na cidade não combina com o esforço do arquiteto, nem com o ideal do proprietário do imóvel e nem com a cidade. Há muitas outras formas de explorar a publicidade, que não apenas por meio de outdoors ou banners pendurados no mobiliário urbano, O vitrinismo é um deles. Essa técnica de vendas ainda é pouco explorada na cidade e pode dar ótimos resultados, já que a loja marca sua identidade através da forma de exposição dos produtos”.
Contrariando as afirmações de que os trabalhadores das empresas de comunicação exterior perderiam seus empregos, o entrevistado ainda sugere parcerias para a construção de abrigos de ônibus, que conteriam publicidade e inclusive dariam maior proteção aos londrinenses em dias de chuva. Esse pessoal também pode ser alocado para o trabalho de restauração de fachadas – uma iniciativa do gênero foi abordada na matéria.
“Há necessidade de normatizar a publicidade exterior na cidade e sua relação com o visual, a arquitetura da cidade”.

(*) Revista Habitação - PR, Ano I, Número 10

11.1.10

Curitiba, sem poluição visual

Rua das Flores, Curitiba, Natal de 2009. Quem disse que é difícil uma cidade sobreviver sem poluição visual? A beleza aqui está na arquitetura, nos jardins, na fonte, nas cores. E alguém vai provar que o comércio de Curitiba é menos pró-ativo, menos dinâmico e menos pujante do que em Londrina, onde a poluição visual praticamente despenca sobre nossas cabeças?