2.12.07

Responsabilidade Ambiental. Quem liga pra isso?

Pelo que se vê nas ruas e avenidas londrinenses, a maioria das empresas nem sabe o que significam Responsabilidade Ambiental e Responsabilidade Social.
A cada dia, somos agredidos em nossa qualidade de vida por pseudo-criadores publicitários, os quais, disputando gananciosamente um prêmio anual concedido para as melhores peças publicitárias da cidade, inventam formas e montagens absolutamente esdrúxulas na comunicação exterior, imaginando que cativarão os receptores de tais mensagens.
Os londrinenses, por sua vez, talvez nem saibam o que lhes aflige. Um psicólogo descobriria rapidamente o problema. Ao invés de olharmos para o verde, para o infinito espacial, para a beleza do céu azul, para a arquitetura das casas e edifícios, estamos dando de cara com outdoors de todos os tamanhos e formas, aglomerados uns sobre os outros ou alinhados como uma interminável composição de trem. Nem todos criativos ou com estilo, prejudicando totalmente a paisagem. Como resultado, a sensação de sufocação e a visão do feio podem causar até depressão.
Não é suficiente que as empresas “digam” que se preocupam com o meio ambiente. É necessário que as empresas ajam de acordo.
Poderíamos listar nominalmente todas aquelas que nos desrespeitam. Dentre elas, hiper e supermercados, escolas, construtoras, lojas de varejo, restaurantes, bares e tantos outros empreendimentos.
As escolas londrinenses, que deveriam dar o exemplo para seus alunos e para a comunidade, são as que mais agridem o meio ambiente, principalmente na época de novas matrículas. Uma vergonha!
Por fim, um recado às empresas de outdoor e aos publicitários: está mais do que na hora de reverem seus conceitos sobre responsabilidade social e ambiental. O todo é muito mais importante do que a parte.

1.12.07

Concorrendo ao pior outdoor do ano!

Na verdade, este outdoor nem mereceria comentários. Mas é bom que os estudantes de Comunicação vejam e analisem o trabalho. Assim, espera-se que não realizem tantos erros. Não dá para identificar a entidade que assina o outdoor e é muito difícil, talvez impossível, ler os nomes das escolas que se dizem "legais". A tipologia está horrível, os espaços mal ocupados e distribuídos, o layout é absolutamente "quadrado", enfim, é uma perfeita salada mista concorrente ao prêmio do pior trabalho do ano em Londrina. É de se duvidar que um profissional da área da publicidade possa ter realizado tal soma de imperfeições.

Por onde andam os redatores de Londrina?


Estranhamente, na cidade de Londrina, que possui várias faculdades, inclusive a conceituadíssima UEL, os erros de português no material publicitário e nos jornais se repetem constantemente e nos assustam. Será esta a feição da nova geração, indiferente aos erros, indiferente à importância do idioma, indiferente ao perfeccionismo na elaboração dos seus trabalhos?

Continua a caça aos alunos





Todos querem você e seus filhos! Sejam escolas infantis, sejam faculdades, seja pós-graduação. Os outdoors estão espalhados pela cidade e as empresas fazem de tudo para que você leia as mensagens. A poluição visual que se dane! Que exemplo, hein?

30.10.07

Até Fortaleza aplica multas por poluição visual



Notícia do Portal G1 da Globo informa que a justiça de Fortaleza vai multar em R$100,00/dia as cartomantes que não retirarem a propaganda que colaram nos postes da cidade, provocando poluição visual.
Elas já haviam sido chamadas no Ministério Público no ano passado e prometeram não mais sujar a cidade. Não foi o que aconteceu. A Prefeitura entrou com uma ação na justiça e só o processo contra uma delas cobra mais de R$ 1 mil pela restauração de 43 postes.
Além disso, um promotor pretende denunciá-las por crime ambiental, o que complicaria ainda mais a vida das “sujadoras de postes”.
Isso poderia servir de exemplo para Londrina. Além de “sujadores de postes”, há incontáveis irregularidades na publicidade exterior da cidade que temos apontado neste blog.

(Foto: Portal G1 Globo)

27.10.07

Ménage à trois

Quem não gostaria de estar nessa situação, digo, compartilhar a compra destas roupas com as garotas?
Taí um outdoor arrojado - e não sei se é para o bem ou para o mal. Os leitores que julguem.

Recomeça a caça aos alunos



























Exemplos de escolas "caçando" alunos para 2008. Cada uma dela inventou um slogan. Será que você fica em dúvida sobre a escola que oferece "n" motivos para ser escolhida? Ou prefere a afirmação de que os alunos de hoje serão os campeões de amanhã? Ou da nova escola com novo sistema de ensino?
Para coroar, aí vai um tri-outdoor (ocupando três painéis simultaneamente) que também se diz "universidade campeã". Será que Londrina é mesmo campeã nos estudos?

18.10.07

Painel gigante. E a vizinhança?

Veja o enorme painel que está cravado na Av. Higienópolis. Para você ter uma idéia das proporções, basta comparar com o carro preto que está estacionado na loja. O painel está próximo ao prédio e, da mesma forma que nós não enxergamos várias das suas janelas, os moradores também estão com boa parte da sua visão coberta.
Com certeza esse painel gigante não foi o sonho de consumo das pessoas que vieram habitar o edifício.

16.10.07

Centro de Londrina

Foto da Rua Rio de Janeiro, entre o Calçadão e a Rua Sergipe.
Até que a poluição nem está tão brava neste ponto, fazendo a rua parecer-se com qualquer outra rua comercial de qualquer cidade. Entretanto, poderia haver uma normatização para que as lojas seguissem um padrão. Ficaria muito mais bonito.

15.10.07

Poluição visual: Curitiba X Londrina

Retorno de Curitiba após lá permanecer por três dias.
Observei como anda a poluição visual causada pela publicidade exterior na cidade, cujo prefeito Beto Richa baixou na semana passada um decreto para acabar com os abusos.
Lá, trafeguei por vários bairros, para chegar à conclusão de que a poluição de Londrina está muito acima dos níveis da poluição em Curitiba.
Prova de que Londrina precisa urgentemente de nova regulamentação.
Se o prefeito Nedson for coerente, deveria seguir o exemplo de Curitiba.
Pois em Londrina a publicidade exterior já chega a agredir nossos olhos.

9.10.07

Exemplo a ser seguido

Deu na Folha de Londrina, de 09/10/07:

Curitiba tem novas regras para publicidade externa
O prefeito Beto Richa assinou nesta segunda-feira (8) decreto com novas regras para publicidade externa na cidade. A nova legislação estabelece novos limites para instalação de outdoors e letreiros, padroniza o formato, o tipo de material e a instalação de painéis, estabelece regras para a instalação de empenas e desburocratiza o processo de instalação. O objetivo é reduzir em pelo menos 40% a concentração de painéis publicitários nas ruas da cidade.

A nova legislação é resultado de ampla discussão com empresas e profissionais do setor. "Queremos melhorar ainda mais a paisagem urbana e manter a qualidade da comunicação publicitária nas áreas públicas", afirmou Richa.

As mudanças limitam o número de painéis por terreno. A nova legislação exige, pelo menos, 12 metros de fachada horizontal por painel e distância mínima de 10 metros entre eles. Nos casos dos outdoors, deverão ter suporte e moldura de metal, para mais segurança. As molduras deverão ser pintadas em cinza e as publicidades devem ser niveladas e alinhadas. Os letreiros (placas de lojas) deverão ocupar, no máximo, 20% da fachada da edificação. Fica dispensada a licença para instalação de letreiros com até 10 metros quadrados.

Os grandes painéis tipo empena (nas fachadas "cegas" de prédios) só poderão ser instalados em edifícios corporativos (70% ocupados pela mesma empresa ou instituição). Só são permitidas mensagens institucionais.

Desde 2005, técnicos da Prefeitura vêm discutindo a nova legislação com profissionais e empresas de mídia externa e do mercado imobiliário."A forma que encontramos para chegar ao consenso foi trabalhar em parceria com empresas e profissionais do setor", explicou o secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur.

As empresas terão 120 dias para se adequar às exigências da regulamentação.

A Prefeitura estima a existência de cerca de três mil painéis de publicidade na cidade, a maioria está fora dos padrões. Na primeira etapa dos trabalhos, equipes da Secretaria Municipal de Urbanismo foram às ruas para fiscalizar a publicidade em áreas públicas e anúncios do tipo outdoor, frontlights e totens.

Desde 2005, vêm sendo retirados mais de 2.000 quilos, por semana, de faixas e banners irregulares. Foram também recolhidos cerca de 600 painéis irregulares.No ano passado, foram recolhidos 16.221 unidades irregulares de anúncios das ruas e, em média, foram feitas 1.350 apreensões por mês de publicidade irregular em cavaletes, faixas, banners, pinturas e postes.

São Paulo já regulamentou. Curitiba já está agindo. E nós, aqui em Londrina, como ficamos?

8.10.07

Nota zero no Zerão!

Se existe uma lei no Código de Postura do Município, proibindo exibição de propaganda em parques públicos, esta não vem sendo respeitada. Os quatro outdoors da foto estão exatamente em frente ao Zerão e, apesar de parecer instalados em uma área particular, estão de frente para o parque, interferindo totalmente na paisagem e no verde.
Como é que a Prefeitura permite estas aberrações?

4.10.07

Ponto de Vista do Autor


Quando iniciei este blog “Visual de Londrina”, tive o intuito de comentar as peças publicitárias expostas nas ruas e também mostrar como anda a poluição visual na cidade.
Fiquei surpreso com o alcance da poluição visual, provocada tanto por outdoors, quanto por placas, totens, painéis, luminosos, cartazes, etc., utilizados na comunicação exterior.
Na apresentação do blog, sugeri a colaboração das produtoras dos outdoors, das agências de propaganda(1) e da própria Prefeitura de Londrina, no sentido de juntas, reavaliarem seus trabalhos para impedir que a poluição visual invada a cidade.
Estou inserindo sistematicamente fotos mostrando que não há critérios estéticos para a exibição de outdoors e publicidade exterior. Cada foto mereceu comentários e observações quanto aos seus benefícios e/ou prejuízos.
Reproduzi extratos do Código de Postura do Município e do minucioso trabalho “A Questão da Ética no Meio Ambiente Urbano” (2).
Incluí os resultados da pesquisa Datafolha realizada em São Paulo destinada a saber o que os paulistanos acharam da nova lei dos outdoors.
Inseri também matéria de jornal que mostra a mobilização de várias capitais para, seguindo o exemplo do prefeito de São Paulo, reduzirem a poluição visual causada pela publicidade exterior em suas cidades.
Tenho recebido vários comentários a respeito das matérias e, corroborando a minha opinião, todos, sem exceção, foram bastante favoráveis.
O Jornal de Londrina publicou carta da leitora Zulmira Amélia Roxo, com o título “Queremos o meio ambiente inteiro!”, denunciando também o excesso de poluição visual. A carta está reproduzida neste blog. O Jornal de Londrina, em adendo à carta de Da. Zulmira, publicou carta minha, com o título “Poluição Visual em Londrina”, em 01/10/07.
Apesar de ter encaminhado por várias vezes e-mails ao Prefeito e a vários órgãos e Secretários da Prefeitura, não obtive nenhuma resposta. Aparentemente, não há interesse dos gestores do meio ambiente em corrigir a situação.
Em contrapartida, um leitor do blog, que se identifica como Carlos, está disposto a levar o assunto aos vereadores. E mais: ele é proprietário de uma empresa de outdoors e discorda dos colegas que estão inundando a cidade com centenas e centenas de painéis.
Por si só, o blog não resolverá a questão. Assim, estou publicando meu e-mail para contato, afim de que os leitores e leitoras interessados possam trocar idéias comigo, sem a necessidade de publicar seus comentários no blog.
Juntando forças, certamente conseguiremos reverter a situação.

Julio Ernesto Bahr, Publicitário.

script@sercomtel.com.br

1 - Fui associado à APP (Associação dos Profissionais de Propganda de Londrina) e conheço grande parte do pessoal das agências de propaganda locais.
2 – Trabalho realizado pelo Prof. Dr. Issao Minami, Docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e pelo Bacharel Dr. João Lopes Guimarães Júnior, Promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público de São Paulo

Mais e mais poluição

Olhe só que 'beleza'. Um terreno vago, que serve de estacionamento, apresenta o "Padrão Londrina" de poluição. Propaganda no muro, outdoors por cima... e a paisagem urbana que se dane. De quem é a ganância? Do proprietário do terreno ou das empresas de outdoor?

Enfeiando a paisagem urbana

Prédios semi-escondidos, motoristas com a atenção desviada, paisagem urbana feia. Esta é a esquina da João Wyclif com a Bento Munhoz, bem em frente ao Igapó II. Isso é ou não é poluição visual escancarada?

Qualquer espaço é aproveitado

Estes quatro outdoors estão instalados em um pequeno terreno vago na Rua Bento Munhoz, bem em frente ao Lago Igapó II. Como se vê, as empresas não querem perder nenhum passante, seja de que lado for.

30.9.07

Capitais sofrem "efeito Cidade Limpa"

Nova lei em São Paulo influencia corte no número de
outdoors e painéis pelo Brasil


Os impactos da Lei Cidade Limpa, em São Paulo, não afetaram apenas o setor de mídia exterior da maior cidade da América Latina. Desde a sua aprovação pela Câmara Municipal, há um ano, os investimentos no segmento por parte dos anunciantes sofreram redução significativa em todo o País. Se não bastasse esse prejuízo, diversas capitais brasileiras iniciaram neste ano um processo de revisão das normas referentes à publicidade externa com uma só finalidade: reduzir o número de outdoors, painéis e faixas das ruas.

Sem contar as especificidades da iniciativa adotada em cada local, cidades como Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Goiânia, Vitória, Curitiba e, principalmente, Rio de Janeiro têm projetos que visam limitar os espaços legais de exibição da mídia exterior. No caso da capital fluminense, o intuito é ainda mais forte. Há duas semanas foi apresentado um projeto de lei na Câmara Municipal carioca cuja finalidade é extinguir anúncios publicitários da paisagem da mesma forma como ocorreu na capital paulista. O autor da proposta é o vereador Paulo Cerri, líder do governo no Poder Legislativo e do mesmo partido do prefeito paulistano Gilberto Kassab, o Democratas (DEM). Outra semelhança é que, tanto no caso de São Paulo quanto no Rio de Janeiro, em nenhum momento os setores atingidos foram consultados para a elaboração do documento. Já em Brasília, uma nova regulamentação aprovada há dois meses aponta para a retirada de todos os anúncios existentes no centro da capital federal (área tombada) até 2009.


"O que ocorreu em São Paulo não existe e somos contra os locais que optarem por esta posição.

Mas o que tem ocorrido na maioria das cidades é um movimento de regularização do setor, não de proibição. Onde houver discussão envolvendo os dois lados, sem radicalismos, nós vemos com bons olhos", afirma Antônio Carlos Aquino de Oliveira, presidente da Federação Nacional das Empresas de Publicidade Exterior (Fenapex), ao comentar a realização de palestras pelo Brasil para mostrar a situação de Salvador, cidade que é exemplo em organização de mídia exterior.

Ações conjuntas

Seja através da elaboração de um novo decreto de lei ou por iniciativas próprias, as outras cinco capitais brasileiras consultadas pela reportagem também iniciaram projetos de redução das peças publicitárias em suas ruas. Influenciadas pela aprovação da Lei Cidade Limpa, as ações mostram que a desorganização do meio não era um problema apenas da capital paulista. A diferença é que em todas elas - Belo Horizonte, Porto Alegre, Goiânia, Curitiba e Vitória -, a iniciativa foi tomada em conjunto entre órgãos municipais e entidades de mídia exterior para que as mudanças beneficiem ambas as partes. Para se precaver ante a possibilidade de que uma legislação igual à de São Paulo atinja o setor local, essas cidades pretendem reduzir em média 30% o número de peças existentes em suas paisagens urbanas. "O caso da capital paulista teve impacto muito forte. E foi um recado para os empresários de outros locais se organizarem", admite Romerson Faco, presidente do Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior de Curitiba (Sepex/PR).


A reorganização do segmento pelas entidades também é uma forma de mostrar ao mercado que o meio é uma boa opção de mídia para as estratégias das empresas, mesmo com a exclusão ocorrida na capital paulista. "A Lei Cidade Limpa virou um exemplo, pois os grandes anunciantes estão em São Paulo. Há uma preocupação em todo o setor com a possibilidade de essa situação se agravar ainda mais", comenta Raimundo Liberato, presidente do Sepex/DF.


Para se ter uma idéia do comprometimento do setor na ordenação dos anúncios de rua, o Grupo de Empresas Exibidoras de Mídia Exterior (Grumex) de Porto Alegre investirá cerca de R$ 2,8 milhões em ações que abrangem a melhoria de espaços públicos da capital gaúcha, campanhas de educação ambiental e no aprimoramento da equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam) local para reforçar os trabalhos de fiscalização. "A Lei Cidade Limpa foi um exemplo para nós. Nas reuniões, ambos os lados cederam em alguns pontos para que essa iniciativa chegasse a um denominador comum", explica Edmilson Quirino, empresário representante do Grumex.
Fonte: Meio e Mensagem, texto de Fábio Suzuki

28.9.07

Colher de chá

Quem é que está dando uma colher de chá para quem?
Seria a Rosa Chá valorizando a A. Yoshii, ou seria o contrário?
Veja como a pintura no muro desvaloriza o outdoor - ainda mais porque o muro está sujinho e borrado.

Queremos o meio ambiente inteiro!

Você já percebeu um estado de irritação e não encontra a causa. Olha um pouco ao seu redor. O que você vê? Nada! O óbvio que não se vê está muito perto! A poluição visual é uma realidade, uma interferência nesta verde Londrina. Impressionante a quantidade de outdoors. Empresas e negócios de todos os tipos, incluindo igrejas e escolas (omitindo o seu papel de agente educador), contribuindo para poluir a cidade. No capítulo IX (do Código de Posturas Municipal) o Art. 188 (diz): Não será permitida a publicidade quando::
I. pela sua natureza, provoque aglomeração prejudicial ao trânsito público;
II. de alguma forma prejudique os aspectos paisagísticos da cidade, seus panoramas naturais, monumentos típicos, históricos e tradicionais e, ainda, em frente a praças, parques e jardins públicos.
E quantos destes painéis têm a logomarca da administração municipal. A lei? Ora a lei! E os logradouros públicos que chegam a tirar árvores para pôr outdoors.
Proponho que façamos uma leitura da nossa cidade (adotada por mim – paulistana) e imagine como ficaria sem essa poluição visual toda... São Paulo está menos estressada desde que deixou de lado os outdoors.

Artigo publicado por Zulmira Amélia Roxo
no Jornal de Londrina em 27/09/2007

27.9.07

Padrão Londrina. Nota Zero!

Esta esquina próxima ao Parque Zerão demonstra o "padrão Londrina" de comunicação exterior. Que confusão! Que feiura!
Difícil será contar o número de esquinas similares a essa, que existem em Londrina.
O saco de lixo azul, um intruso na foto, combina muito bem com o visual. Ou não?
Quando é que os londrinenses vão se dar conta de que está na hora de regulamentar a propaganda exterior?

Nova mania?

Puramania preparou um belo outdoor com a globalíssima Deborah Secco. Ótimo layout, ótima foto, ótima produção.

Na Avenida Madre Leônia, o outdoor aparece em fila, repetido por quatro vezes. Parece ser uma nova mania das empresas de outdoor aqui em Londrina.
Será que esse tipo de comunicação funciona?

26.9.07

São Paulo: 63% aprovam o programa Cidade Limpa

De acordo com pesquisa da Datafolha publicada no jornal Folha de São Paulo em 13/08/2007, o projeto Cidade Limpa, de São Paulo, que proíbe outdoors e restringe a publicidade nas fachadas dos estabelecimentos comerciais, foi aprovado por 63% dos moradores da cidade. Entre os entrevistados, 29% se declararam contra o projeto, 6% são indiferentes e 2% não responderam.

25.9.07

A Questão da Ética no Meio Ambiente Urbano

Extratos do trabalho realizado por:
Prof. Dr. Issao Minami,Docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
Bacharel Dr. João Lopes Guimarães Júnior, Promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público de São Paulo

A importância da paisagem
Não é nosso objetivo discorrer sobre o fascínio que a beleza e a formosura das coisas exercem sobre o ser humano. Interessa-nos, apenas, destacar que o culto ao belo faz parte da cultura do homem. Não é por outra razão que cerca-se de ornamentos, valoriza a harmonia da forma e da cor dos objetos e suas qualidades plásticas e decorativas.
Pode-se falar, assim, numa função estética
que as coisas em geral devem possuir a fim de criar uma sensação visualmente agradável às pessoas. Isso vale também para as paisagens que cercam nosso dia-a-dia, sobretudo nas cidades.
Os elementos que compõem o cenário urbano devem estar ordenados de forma harmônica, que possa ser apreciada. A função estética da paisagem urbana deve ser levada em conta pela Administração em toda e qualquer intervenção urbanística e sua proteção e garantia devem ser disciplinadas em lei.

Competência legislativa concorrente
Sem dúvida nenhuma, o Município tem competência para legislar sobre urbanismo e sobre a tutela do meio ambiente urbano que, por serem assuntos de interesse local, estão no âmbito traçado pelo art. 30, inc. I, da Constituição Federal. Normas que controlam a poluição visual podem portanto, ser editadas pelo Município.
Da legislação federal dois preceitos merecem destaque. Tratam-se de dispositivos de direito material e eficácia jurídica plena que impõem, diretamente, a proibição de abusos e a necessidade de reparação de danos.
O primeiro deles vem do Código de Defesa do Consumidor, que em seu art. 37 diz:
"Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§2° É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança."
Fatores como recuo, área de exposição, visibilidade, luminosidade e altura do anúncio certamente são decisivos para aferir sua abusividade (para usar a expressão do Código de Defesa do Consumidor).
A tutela do paisagismo, no entanto, implica na necessária limitação à inserção de cartazes na cidade. Poucos cartazes e de pequenas dimensões: não parece ser possível outra fórmula. Se a proliferação de cartazes é inimiga da estética urbana, a restrição à sua colocação deve ser preocupação prioritária de uma lei que pretenda impedir a poluição visual. Ou será que os munícipes não são nada além de "consumidores", que devem ser atingidos na condição de "público alvo"?

17.9.07

Extratos do Código de Postura do Município de Londrina

CAPÍTULO IX
DA PUBLICIDADE EM GERAL


Art. 186. A exploração dos meios de publicidade no Estádio do Café, nas vias e nos logradouros públicos, bem como nos acessos comuns, ou colocados em terrenos ou próprios de privado (sic), mas visíveis dos lugares públicos, depende de licença da Prefeitura, sujeitando-se o contribuinte ao pagamento da taxa respectiva.


§ 1º. Incluem-se na obrigatoriedade deste artigo os cartazes, letreiros, propaganda, boletins, panfletos, quadros, painéis, emblemas, placas, avisos, anúncios e mostruários, luminosos ou não, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos, distribuídos, afixados ou pintados em muros, paredes, tapumes e veículos.

§ 2º. A taxa de publicidade de que trata este capítulo será cobrado (sic) por metro quadrado, além da taxa de ocupação de solo, em se tratando de áreas públicas.

Art. 188. Não será permitida a publicidade quando:

II. de alguma forma prejudique os aspectos paisagísticos da cidade, seus panoramas naturais, monumentos típicos, históricos e tradicionais e, ainda, em frente a praças, parques e jardins públicos;

VI. pelo seu número ou má distribuição, prejudique os aspectos das fachadas, ou visibilidade dos prédios (sic);

Parágrafo único. Não será permitida a colocação ou inscrição de anúncios ou cartazes:

II. quando pintados ou colocados diretamente sobre os muros, fachadas, grades, monumentos, postes e nos parques e jardins públicos;

Art. 199. Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor de uma a trinta vezes a Unidade Fiscal de Londrina - UFL.

Estes são apenas alguns extratos do Código de Postura do Município. Conclui-se que:

- ou o código está sendo mal interpretado;

- ou o código não está sendo obedecido;

- ou a Prefeitura está fazendo vista grossa;

- ou o código precisa ser aprimorado.

15.9.07

Quem não conhece este local?


Fica na Av. Higienópolis, vizinho ao Lago Igapó I. Os outdoors e as pinturas no muro seguem praticamente por todo quarteirão, em uma extensão tão longa que uma tomada fotográfica não conseguiria mostrar tudo. Se fosse em alguma estrada longínqua, afastada do centro, não causaria tão má impressão. Mas, como está praticamente no centro de Londrina, serve como exemplo do que não deve ser feito. Quando a Prefeitura vai se dar conta de que Londrina está perdendo a beleza para a poluição visual?

A confusão está formada

Vista da Av. Higienópolis próxima ao Lago. Há tanta coisa escrita nos cartazes, tótens, luminosos e nas placas que seu cérebro entra em parafuso. Essa bagunça já pode ser considerada como "Padrão Londrina".

14.9.07

A função dos outdoors

Há algumas décadas, a publicidade em outdoors tinha apenas a finalidade de complementar as campanhas de propaganda de algum produto ou serviço, servindo principalmente como suporte e lembrança da marca ou da campanha. Em geral, seu visual era bem enxugado e o belo resultado da criação chamava a atenção dos passantes. Fiéis a estes propósitos, os criadores levavam em conta o pouco tempo de que um motorista dispunha ao passar pelo local, pois no caso de o outdoor conter muita informação, não haveria tempo hábil de ler a mensagem.

Para a instalação de painéis em auto-estradas, havia um regulamento do DER estabelecendo distâncias mínimas do eixo da rodovia, para não desviar a atenção dos motoristas. Era muito difícil encontrar locais apropriados e os custos para a instalação eram bastante caros (menos oferta, maior custo). Aos poucos houve certa liberalização das autoridades (ou abuso dos anunciantes) e começaram a surgir painéis, placas e outros artifícios para indicar um posto de serviço, um restaurante, uma borracharia, um ponto de vendas de frutas... o acatamento à distância mínima foi sendo deixado de lado e as regras para outdoors nas estradas começaram a ser rompidas.

Nas cidades, cada qual com postura municipal própria, a proliferação de outdoors deu-se rapidamente. Poucos municípios implantaram uma regulamentação para publicidade exterior e de outdoors. Por isso, as cidades começaram a ficar mais feias, tanto nas ruas comerciais, como nas vias mais movimentadas e nos seus entornos.

Londrina é um exemplo flagrante da falta de regulamentação da publicidade exterior. Existe um Código de Postura Municipal, mas este não estabelece limites nos tamanhos e na colocação. Tudo é muito confuso, a invasão de outdoors em Londrina parece um tsuname invadindo as ruas e avenidas, multiplicando-se geometricamente como coelhos. Ao mesmo tempo, das então mensagens curtas - a arma dos outdoors - aqui em Londrina são produzidos verdadeiros anúncios de jornal, romanceados, com longos e ininteligíveis textos. Nenhum motorista consegue ler a mensagem ao passar dirigindo seu carro.

Assim, a beleza da cidade vai sendo escondida atrás de outdoors, cartazes, luminosos, banners, totens, faixas, armações placas e outras estruturas, tudo sem quaisquer regras, medidas, distâncias, estética, nem análise das conseqüências.

Está mais do que na hora de se repensar as regras da comunicação exterior em Londrina. Impedir a poluição visual é um dever de cidadania!

8.9.07

O recado está muito bem dado

O pet-shop aproveitou bem a sua casa redonda de esquina e mandou ver na comunicação. Ninguém é capaz de passar em frente sem notar que aqui, sim, há um pet-shop. Exageros à parte, essa comunicação pelo menos não atrapalha nenhuma loja vizinha e marca sua presença.
Ah! aqui você também pode mandar dar um banho de ofurô no seu amigo cão.

Confusão visual

Aqui está tudo tão confuso, que a placa de trânsito indicativa da lombada se perde no meio de tantas outras. Pobre do motorista, que só vai perceber a placa na última hora.

7.9.07

Sopa de letrinhas no Barraco da Sopa

Outro exemplo de uma verdadeira "sopa de letrinhas" na criação de um outdoor. Cada sentença, frase e linha está produzida em famílias (fontes) de letras diferentes. Além disso, é preciso ser meio mágico para entender a idéia. Após algum esforço de leitura, a gente acaba chegando à conclusão que se trata do Barraco da Sopa.

Um feio visual na Rua João Wyclif


Estas duas fotos ainda não completam toda a fila de outdoors que seguem em zigue-zague e compõem o visual da Rua João Wyclif, a partir da esquina da Av. Madre Leônia. Ainda faltam uns três ou quatro. Os outdoors seguem por toda extensão do terreno onde certamente em breve haverá uma construção. Mas até lá... que visual mais feio.

4.9.07

Um quase-padrão

Eis duas lojas que, ou são do mesmo proprietário, ou criaram um quase-padrão para seus painéis externos de comunicação. Não é o caso de dizer se são feios ou bonitos. Mas são painéis com a mesma altura, sem apresentarem poluição visual, informando o que é que cada loja oferece. Como nada é perfeito, já se vê um banner na frente de uma das lojas para tumultuar um pouco o visual.


Procurando com calma, você acha

Típico aspecto de rua comercial londrinense. Uma disputa a ferro e fogo para cada loja poder aparecer mais do que a outra. O mais difícil fica para o cliente: encontrar a loja certa no meio dessa confusão. Veja como o painel grande da primeira loja esconde o nome da loja seguinte. Para resolver seria muito simples: bastaria que a Prefeitura criasse um padrão normatizado do que pode e do que não pode ser feito.


Aqui está um velho "reclame"

Você já pensou se todos os comerciantes de Londrina usassem o tempo todo "reclames" do tempo da onça para promover seus produtos? As fábricas de tecido e os pintores não iam dar conta.

2.9.07

Você sabe onde ficam estes painéis?


Por incrível que pareça, estes dois aglomerados de poluição visual ficam na Av. Santos Dumont. Sim, uma das avenidas consideradas das mais elegantes de Londrina. Avenida de restaurantes finos, academias e escolas caras e mansões majestosas. Sobraram dois pequenos espaços vagos e eis que a poluição visual toma conta dos locais. A foto inferior foi clicada em uma esquina onde, para piorar ainda mais a má impressão, o mato está tomando conta da calçada. E, como em outros vários locais, lá está a pintura nos muros para causar mais confusão visual.


Oooppps!

Sim, dá para ler, é o Londrina Matsuri, dias 06, 07 , 08 e 09 de setembro . A entrada é franca. Bem, e quem não conhece, sabe a que o outdoor se refere? É tanta confusão de letras, imagens, logotipos que...

Nobre Av. Higienópolis

Este é apenas um dos pequenos trechos da Av. Higienópolis, uma das mais bonitas da cidade de Londrina. Nota-se uma confusão de imagens, desde placas, plaquetas, cartazes, luminosos, até a imagem espelhada que duplica a confusão.

28.8.07

São Paulo sem outdoors


A falta de regulamentação da Comunicação Visual Exterior em São Paulo provocou tal poluição visual na cidade, que a maioria dos paulistanos passou a se sentir incomodada.
Por isso, o atual prefeito apresentou à Câmara dos Vereadores o Projeto de Lei No. 379/06 (em 2006) que propunha a “ordenação dos elementos que compõem a paisagem urbana da cidade”.
O projeto foi aprovado e colocado em ação neste ano de 2007. Foi dado um prazo para que toda comunicação irregular fosse retirada, sob pena de as empresas sofrerem pesadas multas, acrescidas a cada novo dia de exibição irregular.
O resultado mostra uma nova cidade, muito mais bonita, com suas áreas verdes em destaque, as ruas mais limpas, a arquitetura dos velhos casarões antes cobertos por painéis, cartazes, outdoors e placas, sendo reveladas e surpreendendo as pessoas.
A normatização da Comunicação Visual em São Paulo obriga as agências de propaganda e seus fornecedores a cumprirem as determinações da Prefeitura, exercitando sua criatividade e buscando através de nova estética visual a eficiência na comunicação.
Londrina está caminhando a passos largos na direção errada. Se a Prefeitura não agir rapidamente, a cidade estará sofrendo os mesmos impactos negativos da poluição visual de que São Paulo acaba de se livrar.
Ruim para a cidade, ruim para a população.





Que "tortura"


Veja bem esta esquina na Av. Madre Leônia: além de poluída visualmente, nota-se que os elementos visuais não combinam entre si, pois estão tortos. O painel da esquerda sobe, o do meio desce e o terceiro desce mais ainda. Os edifícios do segundo plano servem de "esquadro" para indicar as inclinações. Além disso, o muro caminha para outra direção. A isso chama-se falta de senso estético e integração entre as partes. Mas parece que em Londrina tudo vale se for pelo "bem" da comunicação.



27.8.07

Sopa de letrinhas

Aqui estão três exemplos, lado a lado, dos outdoors que chamo de "sopa de letrinhas". Todos eles mal produzidos, misturando famílias de tipos, alguns dificultando a leitura e nos fazendo supor que houve a ausência de um profissional conhecedor de artes gráficas na sua criação.

Por esta ampliação, o leitor compreenderá melhor porque há outdoors que podem ser considerados como "sopa de letrinhas".

Coincidência ou cópia?






Que estranha coincidência: duas mulheres muito conhecidas do grande público, em poses praticamente iguais, deitadas em posições semelhantes, os logotipos aplicados na mesma posição, em outdoors exibidos simultaneamente. Pena que a bela Alessandra Negrini não tenha recebido os devidos cuidados na foto e no photoshop, pois parece bastante assustada. Já a Cicarelli parece muito mais à vontade.
Se não for coincidência, quem será que copiou quem?

Quatro andares de outdoors e poluição

Dias atrás focalizamos um local próximo ao Lago Igapó II que, além do muro pintado, trazia dois andares de outdoor. Achávamos que já tínhamos visto tudo. Mas veja só estes quatro andares de outdoors. Começam em baixo no muro e terminam com um enorme luminoso. Esta "obra de arte" de comunicação visual você encontra na rotatória do fim da Av. Higienópolis com Madre Leônia. As árvores atrás dos painéis nem aparecem mais. Além de falta de respeito à cidade, aqui também há falta de respeito à beleza e importância do verde.

25.8.07

Solução padrão

Essa imagem é usual em Londrina: onde quer que exista um terreno vago em ruas e avenidas movimentadas, o espaço é ocupado por filas de outdoors.
O problema é que, à medida que a cidade cresce e novas ruas e avenidas são abertas, imediatamente ocorre a ocupação. É o que está acontecendo, por exemplo, na Granja Palhano.
Assim, em breve Londrina ganhará o título de "a campeã nacional de exibição de outdoors".
Desordenadamente.

Festival de Vale Tudo 1

Vista de trecho da Av. Tiradentes. Você pode notar que não existe nenhuma regulamentação em relação à comunicação exterior. Valem painéis grandes, painéis pequenos, placas, pinturas, luminosos, e outros artifícios em qualquer tamanho. Este quer sobressair mais do aquele. O outro coloca um painel maior para tapar a imagem do anterior. E assim vai.

Festival de Vale Tudo 2

A Av. Tiradentes, no mesmo trecho, do outro lado da rua. Sem comentários.

Arquitetura + Paisagismo + Comunicação = 10

Eis um exemplo do casamento perfeito entre arquitetura, paisagismo e comunicação visual.
São apenas dois os pontos de referência da empresa: o logotipo na caixa d'água e um painel de concreto com aplicação do logotipo mais o nome. Some-se ao conjunto o paisagismo bem cuidado. E basta.
Por esta imagem se vê que não é necessário entulhar a comunicação visual com mais placas, cartazes, cartazetes, luminosos, banners, etc., etc.
Só os fios elétricos destoam na imagem - mas exigir que as fiações elétricas e telefônicas em Londrina sejam subterrâneas, já seria pedir demais.


23.8.07

Deu no blog do Rigon (Maringá, PR)


Cuidando do visual da cidade

Um blog está apontando a poluição visual provocada pelos outdoors e painéis em Londrina. A idéia é excelente e poderia ser copiada por algum maringaense preocupado com o visual da cidade.O blog Visual de Londrina, explica o publicitário Julio Bahr, pretende mostrar onde são necessárias correções, esperando que as próprias empresas de outdoor, as agências de propaganda, a prefeitura e todas as pessoas que possuam senso crítico impeçam Londrina de se transformar numa nova São Paulo, cidade que de tão poluída obrigou o prefeito a tomar medidas duras e mudar radicalmente a lei da comunicação visual. Um amigo meu queria fazer algo semelhante - um blog Visual de Maringá -, mas depois desistiu pois teria muito serviço, em Maringá a coisa desandou. Mas, quem sabe agora, ele se entusiasme?

Conheça o ótimo Blog do Rigon (do Ângelo Rigon) que traz tudo que é notícia sobre a vizinha Maringá: http://angelorigon.blogspot.com/

21.8.07

Entropia visual

Cada um encampa a campanha que quiser. Esta, mostrada na foto, trata da questão indígena - o que deu para descobrir a duras penas após a leitura da faixa. Entender a questão aqui proposta já é outro problema.
O ruim da história é a pichação do muro, que talvez nem tenha sido feita pelo autor da faixa.
Mais uma visão bastante feia de Londrina.